Estudo introdutório

Barcelona uma armada anglo-holandesa, comandada pelo almirante inglês Sir George Rooke e o Príncipe de Darmstadt com a missão de apoderar-se da cidade Condal. A tentativa não resultou e no seu regresso a frota atacou Gibraltar, aproveitando a debilidade das suas defesas. No dia 4 de agosto de 1704, após dois dias de luta, os espanhóis claudicaram ante o exército aliado (122, 113, 267, 268), ainda que desde esse primeiro momento se içou em Gibraltar a bandeira do pavilhão inglês. As tentativas por reconquistar o Rochedo fracassaram (107, 145, 146) e o 7 de maio de 1705 Felipe V decidiu levantar o sítio. Os factos sucedidos a partir dessas datas nos territórios da coroa de Aragão terminaram por relegar a um segundo plano a recuperação de Gibraltar.

Em 1705, a Guerra de Sucessão transformou-se  numa guerra civil, quando os reinos aragoneses se decidiram a favor do candidato austríaco. A incorporação territorial efectiva começou pela Catalunha durante o outono de 1705: Figueras, Gerona, Lérida, Tortosa, Tarragona e, finalmente, Barcelona (162, 269, 115), cidade que, salvou a tentativa de recuperação filipista de abril-maio de 1706 (116), que permanece fiel ao projecto austracista até 1714. Depois da Catalunha, o avanço aliado seguiu por Valência e Zaragoza, até culminar em outubro de 1706 com a anexação de Ibiza, Maiorca e Menorca. Nesta última ilha os reforços borbónicos desembarcados em Mahón impediram a sua ocupação inicial (270 e 136), mas uma esquadra anglo-holandesa conseguiu o seu controlo definitivo em setembro de 1708. A situação chegou a ser tão crítica na área mediterrânea que o próprio Felipe V partiu com o grosso do exército em direcção à Catalunha e deixou praticamente desarmada a frente portuguesa, circunstância que foi aproveitada

36 35 34 33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21   página: