Estudo introdutório

cartógrafos-editores e a difusão comercial dos seus produtos fez com  que os mapas saídos das suas imprensas se encontrassem nas melhores bibliotecas da Europa. No entanto, a falta de renovação motivou a sua decadência a finais do século XVIII. Como não podia ser de outra forma, a presente colecção conta com significativos exemplos a respeito e inclui mapas dos séculos XVII e XVIII que, na ocasião foram compilados em diferentes Atlas de grande difusão que se publicavam, se reviam e se actualizavam continuamente. Este material leva a assinatura de prestigiados e reconhecidos cartógrafos da época como Carel Allard (100, 101), Frederick de Witt (102), Nicolás Visscher (103) Pieter Schenk (104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119), L. du Mée (120, 121), Pierre Husson (122, 123).

- Grã-Bretanha.

A situação e as condições descritas para os Países Baixos podem estender-se à Grã- Bretanha, onde também será a empresa privada a que anima um mercado cartográfico em constante auge. Esta publicação incorpora mapas de alguns dos cartógrafos comerciais mais prolíferos da Inglaterra como é o caso de Thomas Jefferys –gravador e editor privado ademais de subministrador oficial de mapas do governo britânico– (124), William Faden (2, 125, 126, 127) J. Cheevers (128, 129), Ashby (130), Gerald Valck (131) e J. Mynde (132). Dentro da cartografia europeia, Inglaterra alcançou a proeminência na produção de mapas durante a segunda metade do século XVIII, sendo um importante estímulo a criação em 1791 do “Ordnance Survey”, a primeira instituição oficial encarregada do estabelecimento e manutenção dos mapas.

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