Estudo introdutório

Alguns dos planos originais que serviram de modelo ao pintor viajaram também para a  Suécia e só agora se dão a conhecer (32, 33, 93, 94, 95, 96, 97, 98).

2.c.- A produção cartográfica europeia sobre a Península Ibérica.

Os decretos reais que impediam a publicação e a difusão da Cartografia oficial não contribuíram precisamente para impulsionar na Península Ibérica a aparição de uma indústria editorial privada e especializada na confecção de mapas, característica que se produz  noutras cartografias europeias, como a holandesa ou a inglesa.

- Os Países Baixos

Por volta de meados do século XVI nos Países Baixos existia já uma importante actividade cartográfica cuja novidade mais inovadora foi a impressão sistemática das imagens, circunstância que era excepcional no resto da Europa. Assim, a arte de fazer mapas converteu-se num negócio altamente lucrativo e essencialmente privado. Durante este período destacam-se as iniciativas científicas e técnicas das casas editoriais de Mercator, Hondius, Janssonius e Blaeu, que se foram relevando na supremacia do sector e que mantiveram uma larga tradição prosseguida por outras dinastias de cartógrafos. Era frequente herdar ou comprar pranchas de outras firmas e utilizá-las com outros selos introduzindo, por vezes, novidades informativas que tornaram mais chamativas as novas edições que se publicavam em diferentes idiomas. O predomínio cartográfico dos Países Baixos foi inquestionável durante boa parte do período moderno; a excelente técnica dos seus

  20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 página: