e 12 sobre praças portuguesas foram executados no século XVII por um cartógrafo francês; autores franceses elaboraram diversos planos sobre Menorca e Gibraltar ao longo do século XVIII (13, 14, 15, 16, 17, 18, 19), centúria de “sintonia política” entre Espanha e o país galo que às vezes impulsionam colaborações frutíferas, difíceis de imaginar noutros contextos históricos (20, 21).
Não obstante, na colecção do arquivo sueco constata-se a presença de autores nacionais –espanhóis e portugueses– que contribuíram para engrossar o importante legado cartográfico existente na actualidade sobre a Península Ibérica. Os seus nomes relacionam-se muito estreitamente com a engenharia militar, pois a maioria desenvolveu a sua actividade cartográfica ao serviço dos exércitos de Espanha ou de Portugal: Bernabé de Gainza (22 e 1), João Nunes Tinoco (23), Francisco Jiménez de Mendoza (24), Luis de Venegas Osorio (25). De alguns planos de autoria portuguesa e espanhola não foi possível determinar a identidade dos executores, mas os textos explicativos não deixam lugar a dúvidas sobre a sua procedência. São de origem espanhola os planos anónimos 26, 27 e 28, desenhados pela mesma mão; os planos soltos 29, 30, 31 e as pequenas séries 32 e 33; 34 e 35; 36 e 37; 38 e 39. Exemplos semelhantes detectam-se também no país vizinho (40, 41, 42 e 43).
Junto a estes documentos manuscritos, confeccionados no seio das monarquias espanhola e portuguesa, o Arquivo Militar de Estocolmo alberga levantamentos cartográficos protegidos por governos estrangeiros como resposta às necessidades de informação militar que exigiam os conflitos bélicos.